O governo Romeu Zema (Novo) pretende vender Cemig e Copasa por um preço menor que empresas valem na Bolsa de Valores. A estratégia do governo é vender apenas parte das ações a que tem direito, mas abrir mão do controle público das companhias.
O secretário de governo Gustavo Valadares disse ontem, durante Audiência Pública que discutiu a PEC das Privatizações na Assembleia Legislativa, que a ideia do governo Zema é transformar Cemig e Copasa em corporações (ou corporations).
O que é uma corporação
Uma corporação funciona da seguinte maneira: as empresas têm controle pulverizado e não há a figura do acionista controlador. O administrador é escolhido pelo Conselho de Administração que não necessariamente é oriundo do grupo (empresa, empresas ou Estado) que detém a maioria das ações.
O próprio Gustavo Valadares disse que o governo Zema não pretende abrir mão de todo o percentual que detém em Cemig e Copasa e não considera o que será feito como “privatização”. Desta maneira, entende-se que as ações de Copasa e Cemig serão pulverizadas e as empresas poderão ser administradas por alguém que controladas por quem os acionistas não majoritários escolherem.
Privatizadas Eletrobras e Copel são “corporations”
Esse novo “modelo” de privatização, que consegue ser pior que o modelo anterior, foi aplicado na Eletrobras e na Copel, elétrica do Paraná. Em 2023, houve um apagão nacional a partir das linhas da Eletrobras. Muitos atribuem o apagão à demissão em massa na empresa. No final de agosto, a Copel abriu um PDV (Programa de Demissão Voluntária) duas semanas após ser privatizada.
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